Scielo RSS <![CDATA[Ciência e Cultura]]> http://cienciaecultura.bvs.br/rss.php?pid=0009-672520250003&lang=en vol. 77 num. 3 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://cienciaecultura.bvs.br/img/en/fbpelogp.gif http://cienciaecultura.bvs.br <![CDATA[<b>Cidades e meio ambiente</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>A Região Metropolitana na floresta e os desafios da política climática na Amazônia</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300002&lng=en&nrm=iso&tlng=en As mudanças climáticas representam um desafio central para as políticas públicas, especialmente em contextos marcados por desigualdade social e infraestrutura urbana limitada. Cidades da Amazônia têm experimentado impactos graves decorrentes de eventos climáticos extremos, como enchentes recordes e secas prolongadas. Tais ocorrências acarretam situações como desalojamentos, crise no abastecimento de alimentos e aumento na incidência de doenças. A Região Metropolitana de Manaus (RMM) está no centro desses fenômenos na Amazônia Ocidental. Para avaliar o grau de adaptação às mudanças climáticas da região, foi utilizado o Índice de Adaptação Urbana (Urban Adaptation Index - UAI). Os resultados revelam que a maioria dos municípios tem capacidade limitada para enfrentar os desafios impostos pela crise climática, evidenciando a necessidade da adoção de ações adicionais para redução de vulnerabilidades e fortalecimento da capacidade adaptativa dessas cidades. <![CDATA[<b>Entre marés e jangadas: Resistência e adaptação climática no litoral brasileiro</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300003&lng=en&nrm=iso&tlng=en Nas cidades costeiras brasileiras, comunidades - tradicionais e periféricas - desenvolvem formas próprias e resilientes de adaptação climática, inspiradas em saberes tradicionais e cotidianos, como o fandango caiçara e a leitura das marés. Frente à omissão do poder público, esses grupos sustentam práticas engenhosas e silenciosas, fundamentais para enfrentar as desigualdades climáticas que impactam de forma desproporcional os territórios vulnerabilizados. <![CDATA[<b>Caminhos possíveis para fortalecer os nexos entre clima, natureza e saúde nas cidades</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300004&lng=en&nrm=iso&tlng=en Os efeitos das mudanças climáticas têm se tornado cada vez mais evidentes, em particular nas cidades, que concentram a maior parte das populações. Nesse contexto, torna-se indispensável adotar medidas de adaptação para minimizar os impactos negativos dos eventos climáticos extremos na saúde, nas condições de vida e nas infraestruturas essenciais. Tradicionalmente, a adaptação às mudanças climáticas tem se baseado em soluções de engenharia convencionais, que nem sempre são custo-efetivas, suficientes ou sustentáveis. No Brasil, não é diferente. Mais recentemente, contudo, as chamadas Soluções Baseadas na Natureza (SbN) vêm conquistando espaço nas discussões e nas estratégias adaptativas. As SbN utilizam elementos naturais para atingir metas ambientais e sociais por meio da oferta de serviços ecossistêmicos. O caráter integrador e interdependente dessas soluções são aspectos fundamentais para avançar na sustentabilidade urbana. Seja para lidar com os eventos extremos relacionados à precipitação ou com os efeitos do aumento de temperatura, as SbN têm como um dos principais desafios alinhar questões de governança, sustentabilidade e justiça. Neste artigo, discutimos o potencial das SbN como respostas estruturais frente ao calor extremo, explorando como iniciativas como arborização, corredores verdes, entre outras, podem contribuir para mitigar ilhas de calor, reduzir riscos e promover bem-estar urbano. Com base em evidências científicas e experiências empíricas recentes no contexto paulista, refletimos sobre caminhos possíveis para fortalecer a integração entre clima, natureza e saúde no enfrentamento das altas temperaturas nas cidades. <![CDATA[<b>Desafios para Efetivação da Governança Ambiental e Climática na Cidade de Natal, Nordeste do Brasil</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=en A governança ambiental e climática em Natal, capital do Rio Grande do Norte, enfrenta desafios que comprometem o equilíbrio socioambiental e climático da cidade, tanto no presente quanto no futuro. Nos últimos mandatos municipais, a proteção ambiental e a adaptação climática não têm orientado as ações de forma compartilhada, transparente ou efetiva. Entre os exemplos estão a revisão do plano diretor em 2022, intervenções de estruturação urbana, como a engorda da orla na Praia de Ponta Negra, a elaboração do Plano de Ação Climática sem debate participativo e alterações recentes nas Zonas de Proteção Ambiental - que historicamente funcionam como amortecedores socioambientais e climáticos. Essas ações refletem uma concepção de cidade segmentada, desigual e pouco inclusiva, gerando relações conflituosas e fragilizando a gestão ambiental e urbana compartilhada. Este artigo analisa como tais medidas de estruturação urbana podem comprometer a já debilitada governança ambiental e climática de Natal. <![CDATA[<b>Floresta concreta: Juventudes urbanas amazônicas e o racismo ambiental</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=en O presente artigo analisará a incidência do racismo ambiental com a transversalidade climática nas dinâmicas das cidades brasileiras situadas na Amazônia, em que através das desigualdades sociais apontará o quanto a raça é fundamental para a compreensão da crise ambiental. A partir de uma perspectiva socioambiental crítica, investiga-se principalmente como o papel das juventudes urbanas enquanto protagonistas de práticas regenerativas podem ser um forte aliado às adaptações climáticas nos territórios periféricos. O texto buscará articular debates teóricos com experiências concretas, propondo caminhos para a construção de cidades mais justas e ecologicamente sustentáveis e principalmente antirracistas. <![CDATA[<b>Catadores de materiais recicláveis e mudanças climáticas</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300007&lng=en&nrm=iso&tlng=en As mudanças climáticas intensificam desafios socioambientais nas cidades e afetam diretamente trabalhadores em situação de vulnerabilidade, como os catadores de materiais recicláveis. Apesar da importância desse grupo para a gestão de resíduos sólidos urbanos, sua atuação ainda é pouco reconhecida nas estratégias de adaptação e mitigação climática. Este artigo analisa a relação entre o trabalho dos catadores e as mudanças climáticas, considerando vulnerabilidade, adaptação e a mitigação de emissões de gases de efeito estufa, traçando um panorama da agenda de pesquisa e documentação da WIEGO na pauta climática, desde a sua pesquisa nacional publicada em 2023 aos trabalhos mais recentes que usam base de dados pública sobre vulnerabilidade climática nos territórios analisando sua correlação com os espaços de trabalho de cooperativas da cidade de Belo Horizonte, à aplicação da calculadora ambiental da WIEGO que identificou a contribuição das cooperativas do sistema municipal de coleta seletiva na mitigação de gases de efeito estufa. O artigo argumenta pela necessidade urgente de integrar o trabalho dos catadores de materiais recicláveis às estratégias de enfrentamento da crise climática, tanto sob a ótica da adaptação quanto da mitigação. <![CDATA[<b>Oásis urbanos para adaptação ao calor: a emergência silenciosa</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300008&lng=en&nrm=iso&tlng=en O calor extremo é, cada vez mais, uma emergência silenciosa. Os anos de 2024 e 2023 foram os mais quentes desde a era pré-industrial, respectivamente. Abril de 2025 foi o 21º mês, dentre os últimos 22 até então, com temperaturas acima de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, com evidências cada vez mais robustas de morbidade e mortalidade decorrentes do calor nos estudos de atribuição. No Brasil, nove ondas de calor foram registradas em 2023 e outras nove em 2024. Com 87% da população vivendo em áreas urbanizadas, profundamente marcadas por desigualdades, o país tarda em definir e colocar em prática medidas estruturais de adaptação ligadas às necessidades da vida diária da população, especialmente dos mais vulneráveis e mais expostos ao risco. Como uma primeira medida de adaptação ao calor, propõe-se uma rede de oásis urbanos nos espaços públicos, prioritariamente ao longo dos eixos de mobilidade do transporte coletivo e de mobilidade ativa, nas escolas, nos espaços esportivos e de lazer e nos centros comunitários, formais e informais. O propósito da rede é criar espaços de resfriamento ou refúgios climáticos com soluções baseadas na natureza e outras estratégias de desenho urbano e desenho dos edifícios, ligando as evidências científicas do aquecimento urbano, de forma territorializada, à vida na cidade. Localmente, em São Paulo, propõe-se esta rede como uma medida estruturante a ser incorporada à revisão do plano de ação climática, PlanclimaSP, em curso. <![CDATA[<b>Os desafios da reconstrução no Rio Grande do Sul: entre a crise climática e a governança em disputa</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300009&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Cidades, sertão e mudanças climáticas</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300010&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Adaptação das cidades às mudanças climáticas</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300011&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Cidades e Sustentabilidade: a relevância do ambiente urbano no futuro da agenda climática</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300012&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Biodiversidade e o paradoxo urbano: Como conciliar cidades e biodiversidade diante das mudanças climáticas</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300013&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Cidades que adoecem: A relação entre urbanismo e saúde</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300014&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>A arte urbana como voz do meio ambiente</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300015&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Cidades, meio ambiente a tecnologia</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300016&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Sustentabilidade no prato</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300017&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Educação ambiental nas periferias: quando o futuro nasce da comunidade</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300018&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes. <![CDATA[<b>Um direito à moradia escorrendo pelo ralo</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252025000300019&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho analisa os desafios da reconstrução do Rio Grande do Sul diante da catástrofe climática de abril e maio de 2024, quando enchentes históricas afetaram 471 municípios, colapsaram serviços básicos e expuseram vulnerabilidades sociais preexistentes. A partir da experiência da capital Porto Alegre e de outras cidades, evidencia-se como o desastre não se distribuiu de maneira homogênea, mas foi atravessado por marcadores de classe, raça e gênero, caracterizando processos de injustiça ambiental. O estudo examina a formulação e a governança do Plano Rio Grande, principal política pública de reconstrução, que se estrutura em ações emergenciais, de médio e de longo prazo, mas enfrenta críticas quanto à centralização decisória, à captura de espaços de participação e à priorização de interesses privados. A análise aponta para tensões entre diferentes diagnósticos e atores - governo estadual, consultorias internacionais, cientistas locais, movimentos sociais e organizações internacionais - que disputam narrativas e estratégias para a reconstrução. Conclui-se que a experiência gaúcha revela a necessidade urgente de políticas climáticas integradas, participação social efetiva e fortalecimento das capacidades públicas de governança para enfrentar crises socioambientais cada vez mais recorrentes.