Scielo RSS <![CDATA[Ciência e Cultura]]> http://cienciaecultura.bvs.br/rss.php?pid=0009-672520240001&lang=en vol. 76 num. 1 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://cienciaecultura.bvs.br/img/en/fbpelogp.gif http://cienciaecultura.bvs.br <![CDATA[<b>Cem anos do nascimento de César Lattes e a organização da ciência no Brasil</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>César Lattes e a bola de fogo</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en Nesta nota, relato lembranças - do ponto de vista de um observador lateral - sobre o professor Lattes e a Colaboração Brasil-Japão (CBJ), bem como comento a influência que estudos sobre o fenômeno "bola de fogo" teve para pesquisas atuais na área de plasma de quarks e glúons. <![CDATA[<b>César Lattes</b>: <b>a Colaboração Brasil-Japão e a Física de partículas elementares</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en A Colaboração Brasil-Japão (CBJ), uma das mais longevas cooperações científicas já mantidas pela Física brasileira, foi uma importante contribuição dada por César Lattes. Criada a partir de conversas informais mantidas entre o físico brasileiro Giuseppe Ochiallini e Hideki Yukawa, ela deveria estudar o comportamento da matéria em níveis energéticos e de densidade extremamente elevados, a fim de que fosse possível determinar as leis responsáveis pelo surgimento de novas partículas elementares. Fato interessante e pouco conhecido ainda hoje é que a CBJ não era motivada apenas por questões científicas. Entre os cientistas japoneses havia uma motivação filosófica explícita e favorável à dialética marxista, à qual permaneceu indiferente aos colegas brasileiros. <![CDATA[<b>A partícula que deu samba!</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=en O artigo trata dos êxitos na trajetória científica de César Lattes, a partir de sua passagem pelo H.H. Wills Physical Laboratory (Bristol, RU), onde se encontrava Guiseppe Occhialini, seu ex-professor na Universidade de São Paulo (USP). Atraído pela sensibilidade das placas fotográficas aperfeiçoadas por Occhialini, Lattes decidiu ir para Bristol. O reencontro dos dois físicos mudou a vida no laboratório inglês, ao retomarem a pesquisa em raios cósmicos iniciada na USP. O experimento realizado por Occhialini no Observatoire du Pic Midi (França, 2.800 m) resultou na descoberta do méson-π ou píon. Para confirmar a descoberta, outro experimento foi realizado por Lattes com a exposição de placas de emulsão nuclear contendo bórax, no Monte de Chacaltaya (Bolívia, 5.600 m). De Bristol, o físico brasileiro seguiu para os Estados Unidos, onde detectou o píon produzido em um sincrocíclotron de 380 MeV, acelerador de partículas do Radiation Laboratory of Berkeley. De volta ao Brasil, ele se tornou uma celebridade capaz de associar físicos e matemáticos para fazer ciência no Rio de Janeiro. Fazendo alianças e convergindo interesses, o sucesso de Lattes contribuiu para a fundação do Centro Brasileiro de Pesquisas Física (CBPF) e, posteriormente, para a criação do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), ao receber apoio de políticos, empresários e militares em troca de conhecimento para produzir energia nuclear. Em contrapartida, o CBPF e o CNPq endossaram a proposta apresentada por César Lattes de parceria com a Universidad Mayor de San Andrés (UMSA) para a construção do Laboratório de Física Cósmica de Chacaltaya, no início da década de 1950. <![CDATA[<b>César Lattes e a descrição dos inobserváveis</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão. <![CDATA[<b>Depoimento de amigo</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão. <![CDATA[<b>César Lattes na Universidade Federal de Mato Grosso</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão. <![CDATA[<b>Lattes e as inquietações do Gênio</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão. <![CDATA[<b>Lattes</b>: <b>conhecer, experimentar e mudar o mundo</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão. <![CDATA[<b>Plataforma Lattes</b>: <b>pioneirismo que se funde com a história da ciência nacional</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100010&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão. <![CDATA[<b>César Lattes e os institutos e laboratórios brasileiros</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão. <![CDATA[<b>César Lattes</b>: <b>para além das fronteiras científicas</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100012&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão. <![CDATA[<b>Além da Ciência</b>: <b>retrato em família de César Lattes</b>]]> http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252024000100013&lng=en&nrm=iso&tlng=en Quando olhamos para as circunstâncias históricas nas quais as práticas científicas estão imersas, percebemos especificidades da condução das investigações realizadas que não aparecem nos resultados publicizados, usualmente, em artigos e livros. Nessa perspectiva, ao olharmos para a condução do trabalho de produção, detecção e observação dos mésons pelo físico brasileiro César Lattes, entre 1946 e 1948, nas Universidades de Bristol, na Inglaterra, e de Berkeley, nos Estados Unidos, podemos perceber as questões com as quais ele se deparou ao longo do processo no qual um aspecto desconhecido da natureza se tornava conhecido. Para a "descoberta" de algo na ciência, são necessárias novas teorias, novos instrumentos e habilidades para manuseá-los, uma nova predisposição mental para comportar o que até então inexistia e uma nova linguagem para fazer referência aos entes ou fenômenos que surgem. Todos esses aspectos estiveram presentes no trabalho de Lattes, provendo ao físico brasileiro a centralidade na condução das experiências que marcaram o surgimento da Física de partículas. A ideia deste texto é refletir sobre aspectos da dimensão retórica no processo de escrita dos trabalhos publicados por César Lattes, na segunda metade dos anos 1940, na medida em que, ao perceber a imprecisão das palavras para falar das partículas observadas indiretamente, a presença de rasuras e os registros de dúvidas sobre a terminologia a utilizar nos rascunhos de seus artigos, servem como marcas da ciência em construção e indicam o encadeamento de sentidos que Lattes lançou mão.