Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares em SciELO
Compartilhar
Ciência e Cultura
versão impressa ISSN 0009-6725versão On-line ISSN 2317-6660
Cienc. Cult. v.60 n.2 São Paulo 2008
AGRICULTURA
Índia investe na profissionalização e na qualidade do cultivo de plantas medicinais
A Índia é o segundo país que mais consome e exporta plantas medicinais no mundo. Em 2006, a demanda por essas ervas na Índia foi de 3,19 milhões de toneladas, sendo que 56.500 mil toneladas foram exportadas. Historicamente atraente por suas especiarias, cheiros, sabores e cores, o país, formado por 28 estados, preocupa-se em melhorar a qualidade, produtividade e formação de pequenos agricultores especializados no cultivo de 120 espécies de plantas de uso medicinal.
Por meio da Secretaria Nacional de Plantas Medicinais (NMPB, na sigla em inglês), ligada ao governo central da Índia, neste ano haverá investimentos da ordem de US$12 milhões direcionados aos estados, num esforço para implementar o cultivo e a qualidade dessas plantas.
Embora tradicionais nos usos, as plantas medicinais ainda são novidade no sistema agrícola indiano e, portanto, a transferência de tecnologia é vista pelo governo daquele país como ponto crucial para adaptar plantações e variedades a cada zona climática, focando na sustentabilidade do solo e em práticas de cultivo, além de informações que possam garantir a produção, demanda e venda da matéria-prima.
Chandra Prakash Kala e Bikram Sigh Sajwan, da NMPB, informam que ainda não existem no país agências estaduais que possam, de forma efetiva, cumprir esse papel. Assim, a NMPB pretende montar um ou dois Centros de Facilitação de Plantas Medicinais (MPFCs, na sigla em inglês) em cada estado para atender as carências imediatas do setor.
Os Centros contarão ainda com o apoio de universidades e instituições de tecnologia agrícola estaduais. "A presença dos MPFCs em cada estado irá resolver os problemas no setor de plantas medicinais e auxiliar diferentes investidores do ramo", afirmam Chandra e Bikram.
Germana Barata