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Ciência e Cultura
versão impressa ISSN 0009-6725versão On-line ISSN 2317-6660
Resumo
CALLEGARI-JAQUES, Sidia M. e SALZANO, Francisco Mauro. Brazilian Indians/ non-Indians interactions and their effects. Cienc. Cult. [online]. 2024, vol.76, n.2, pp.01-10. ISSN 0009-6725. http://dx.doi.org/10.5935/2317-6660.20240033.
Foi feita uma breve revisão sobre a história da população brasileira, iniciando com os asiáticos, que colonizaram a região a 30.000-40.000 anos, e continuando com avaliações das imigrações europeia, africana e neoasiática. Consideraram-se brevemente aspectos sociais da situação de contato entre indígenas brasileiros e a comunidade envolvente, bem como estimativas quantitativas da fração de genes ameríndios presentes e neobrasileiros. Foi dada ênfase especial, no entanto, quanto ao fluxo gênico inverso (genes neobrasileiros em ameríndios). Neste caso, foram empregados dois métodos que quantificam o grau de tal mistura, sendo escolhido aquele considerado como fornecendo as melhores estimativas. Apesar de que a correlação obtida entre esses valores de mistura e o número de anos de contato mais permanente em não indígenas forneceu um número baixo (talvez devido a deficiências na obtenção de valores precisos referentes a anos de contato), foi encontrada uma correlação clara entre as estimativas de mistura obtidas em 39 tribos ou populações indígenas brasileiras e sua localização em graus de longitude oeste. Isto é, provavelmente, um reflexo do movimento geral da colonização leste oeste dos neobrasileiros. Atualmente, é difícil avaliar o grau de homogeneidade biológica e cultural que será alcançado pelas populações brasileiras no futuro. Espera-se, entretanto, que seja mantido um certo nível de diversidade em clima de respeito mútuo.
Palavras-chave : Brasil; Populações originárias; Indígenas; Interações.