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Ciência e Cultura
versión impresa ISSN 0009-6725versión On-line ISSN 2317-6660
Cienc. Cult. v.55 n.4 São Paulo oct./dic. 2003
SANEAMENTO AMBIENTAL
Pesquisa da Uerj sugere aprimoramento de políticas públicas
O cruzamento de dados populacionais com informações sobre o acesso aos serviços públicos essenciais permite visualizar prioridades do planejamento sócio-ambiental da zona costeira do Brasil. A questão do saneamento salta aos olhos, sob dois aspectos principais: de um lado, as grandes aglomerações urbanas na zona costeira (com problemas de infra-estrutura de esgotos sanitário, abastecimento de água para consumo, drenagem das águas pluviais e destino final adequado para os resíduos sólidos, etc.); de outro lado, as numerosas vilas das zonas semi-isoladas (com grandes índices de doenças endêmicas, altas taxas de mortalidade infantil, desnutrição, etc.) assentadas e/ou atravessadas por microbacias. Torna-se evidente a necessidade de uma visão integrada entre saneamento e recursos hídricos, processo ainda em discussão a ser aprofundada no Brasil.
É o que pretende fazer o grupo de gerenciamento sustentável de recursos hídricos da pós-graduação em Engenharia Ambiental da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O projeto visa sugerir políticas públicas, com metodologias adequadas à prática da gestão de bacias hidrográficas costeiras associada a aspectos do saneamento ambiental através de dois estudos de casos no Rio de Janeiro: a bacia hidrográfica da Lagoa Rodrigo de Freitas e a Bacia Hidrográfica da Baía de Ilha Grande, porção continental (formada pelos municípios de Angra dos Reis e Parati).