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    Ciência e Cultura

    versão impressa ISSN 0009-6725versão On-line ISSN 2317-6660

    Cienc. Cult. v.57 n.3 São Paulo jul./set. 2005

     

     

     

    A busca da causalidade do movimento de que são dotadas as substâncias, na física aristotélica, segue-se, no mecanicismo da física iluminista newtoniana, a procura de uma nova forma de causalidade, a chamada causalidade necessária que subjaz à noção de ordem natural das coisas e cujas leis, é tarefa da física constituir, pelo estabelecimento das relações entre os fenômenos que dão concretude à ordem natural e pela demonstração empírica, através de experimentos, dessas relações.

    Max Planck, em 14 de dezembro de 1900, anuncia, na Sociedade Berlinense de Física, que a energia não é emitida e tampouco absorvida continuamente, mas sim na forma de pequeninas porções discretas chamadas quanta, ou fótons, cuja grandeza é proporcional à freqüência da radiação.

    Nasce com a física quântica a física moderna, terceira fase de um longo processo de desenvolvimento e transformação que consolida as mudanças de concepção que vinham sendo anunciadas desde os fins do século XIX.

    Em 1905, o reverenciado "annus mirabilis" da vida científica de Albert Einstein, dá a conhecer ao mundo os cinco artigos que revolucionam a física e estabelecem os seus fundamentos modernos: "Sobre um ponto de vista heurístico relativo à geração e à transformação da luz"; "Sobre uma nova determinação das dimensões moleculares"; "Sobre o movimento de partículas suspensas em fluídos em repouso, como postulado pela teoria molecular do calor"; "Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento"; e "A inércia de um corpo depende da sua energia?", no qual propõe sua famosa equação E=Mc_.

    Nos anos seguintes, de técnico do Departamento de Patentes de Berna, passando a cientista renomado e reconhecido internacionalmente, Einstein publica intensamente, só diminuindo esse ritmo de produção depois de 1921, ano em que conquista o Prêmio Nobel.

    É ao centenário do maravilhoso ano da consagração da modernidade da física que este número de Ciência e Cultura é dedicado em seu Núcleo Temático sob a coordenação dos professores Ildeu de Castro Moreira e Marcelo Knobel.

    Fazem coro à homenagem a literatura, as artes, as notícias, as notas e reportagens sobre o Brasil e o mundo da cultura, da ciência e da tecnologia.

     

    CARLOS VOGT
    Editor chefe, julho de 2005