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    Ciência e Cultura

    Print version ISSN 0009-6725On-line version ISSN 2317-6660

    Cienc. Cult. vol.57 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2005

     

     

     

    Louis Berlinguet, no Prefácio ao livro When science becomes culture, que contém os trabalhos apresentados no simpósio internacional sobre o tema, realizado em Montreal, Canadá, em abril de 1994, escreve:

    "No passado, o pequeno grupo de cientistas que, com grande dificuldade, examinaram as primeiras leis de nosso universo, estava circundado pela sociedade. Com a expansão do conhecimento, nas palavras de Pierre Fayard, houve ‘uma revolução coperniciana que tende a fazer com que a ciência gire em torno do público, e não o contrário’. Hoje, quer queiramos ou não, estamos envolvidos em nosso cotidiano pela ciência e pela tecnologia. Desse modo, é melhor tentar conquistá-las do que permanecer passivo em face de seus desenvolvimentos".

    Como é possível realizar essa conquista sem estar envolvido diretamente no processo de produção, de difusão ou de ensino e aprendizagem da ciência?

    Uma das respostas é pela divulgação científica, e pela educação informal da ciência, isto é, pela participação ativa do cidadão nesse amplo e dinâmico processo cultural em que a ciência e a tecnologia entram cada vez mais em nosso cotidiano, da mesma forma que a ficção, a poesia e arte fazem parte do imaginário social e simbólico de nossa realidade e de nossos sonhos, multiplicando, em nossa existência única e provisória, a infinitude de vidas e vivências que vivemos sem jamais tê-las vivido.

    A outra resposta tem a ver com os programas de ensino para ciência, ou seja, com a educação científica não-formal, cujo papel é cada vez mais importante no processo de motivação da simpatia e do amor da juventude e de todas as idades pelo conhecimento, dessa figura, enfim, que poderia ser caracterizada e identificada, independentemente da faixa etária, como a do jovem amador da ciência.

    É ao tema da educação não-formal que este número da Ciência e Cultura é dedicado, no diálogo habitual e sugestivo, próprio da revista, entre o seu Núcleo Temático e a variedade de assuntos científicos e culturais das demais seções.

     

    CARLOS VOGT
    Editor chefe, outubro de 2005