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    Ciência e Cultura

    Print version ISSN 0009-6725On-line version ISSN 2317-6660

    Cienc. Cult. vol.61 no.1 São Paulo  2009

     

     

     

    BIOCOMBUSTÍVEL

    Produção a partir de plantas invasoras deve ser monitorada e minimizada

     

    O Brasil é peça fundamental na produção de biocombustível, produto que pretende minimizar o consumo de derivados de petróleo no mundo. A adição de 2% desse combustível ao diesel é obrigatória desde 2008, devendo chegar a 5% em 2013. Com o esperado aumento na demanda mundial, o Programa Global de Espécies Invasoras (Gisp, na sigla em inglês) divulgou alerta para o fato de inúmeras plantas utilizadas na sua produção serem espécies invasoras que causam perda de biodiversidade e degradação ambiental.

    A recomendação é que os países produtores utilizem espécies que ofereçam baixo risco; levantem informações sobre as espécies que pretendem plantar; usem protocolos para avaliar os possíveis riscos; gerenciem o risco, monitorando as espécies a serem utilizadas; analisem o custo-benefício das mesmas e, sempre que possível, cultivem espécies nativas, incentivando seu uso e desenvolvimento.

    Dentre as espécies invasoras com potencial de produzir biocombustível no Brasil estão as africanas mamona (Ricinus communis) e o dendê (Elaeis guineensis), amplamente cultivadas, sendo que a primeira ocupa área de cerca de 128 mil hectares (ha), podendo ter a adição de outros 2,4 milhões ha, enquanto as terras ocupadas pela dendeicultura somam 45 mil ha, podendo expandir para outros 307 mil, segundo estimativas de Jonas de Souza, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.