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    Ciência e Cultura

    versión impresa ISSN 0009-6725versión On-line ISSN 2317-6660

    Cienc. Cult. v.61 n.2 São Paulo  2009

     

     

    ARTE E PSICANÁLISE NA CONTRUÇÃO DO HUMANO

    Cláudio Rossi

     

    A ciência, a arte e a religião estão entre os constituintes fundamentais da pessoa humana e da cultura em geral. Todos os homens têm essas três dimensões que frequentemente são contraditórias e somente com considerável esforço, conseguem coaduná-las para que haja um mínimo de coerência. Não é difícil perceber como esses três fatores se alternam e promovem alterações em nosso estado de espírito e em nossas atitudes. Estamos sempre imersos em contradições e conflitos e somente suportamos a situação porque não prestamos muita atenção nisso e permitimos que ilusões funcionem como argamassa para compatibilizar esses materiais heterogêneos que nos compõe. As ilusões, filhas da imaginação, porém, causam problemas.

    A ciência, que busca o conhecimento para melhor controlar o universo, teme a ilusão e a combate, mas, quanto mais tenta exorcizá-la, mais enredada nela se percebe. A religião a atribui ao mal e a encontra no credo alheio. Ao persegui-la nos outros, porém, ao invés da paz e do amor que deseja, acaba encontrando a guerra. A arte, pelo contrário, a cultiva, brinca com ela e a usa como matéria prima. Nesse "brincar", todavia, muitas vezes revela verdades e obtém transcendências insuspeitadas.

    Muitas teorias científicas que se impuseram como verdades por muitos anos se revelaram, posteriormente, peças de ficção bem construídas. Obras de arte, por outro lado, por revelarem fatos incontestáveis sobre o mundo e sobre as pessoas acabam tornando-se referência para o prosseguimento da construção do conhecimento. Quantas vezes a ciência, involuntariamente, promove milagres e os sacerdotes, pastores, rabinos ou gurus invocam o santo nome da ciência para fazer valer suas prédicas, recomendações e rituais.

    Como se sabe, boa parte das teorias psicanalíticas, posta em termos científicos, baseou-se em obras de arte. Freud não escondia sua admiração por Shakespeare e por Goethe (1). Seu estudo sobre a obra e a vida de Leonardo da Vinci (2) foi fundamental para expor suas teorias sobre a sexualidade e em Wilhelm Jensen encontrou um bom apoio para sua teoria sobre a psicose (3). Isso para não dizer que a pedra angular de sua construção encontrou no Édipo rei, de Sófocles, sua possibilidade de vir à luz. Como classificar sua obra magistral, Totem e tabu (4), na qual inventa um mito sobre a criação da cultura, tão bem urdido que parece verdade histórica até hoje? Ficção pura, dirão os que, mais chegados a um positivismo científico, amam as evidências. Genial modelo, extremamente útil para trabalhar na clínica dos pacientes e na análise dos fenômenos socioculturais, dirão outros. Expressão metafórica de uma indiscutível realidade emocional humana, outros, ainda, julgarão.

    Freud, grande admirador e colecionador de arte, por várias vezes se manifestou de forma bastante crítica e severa a respeito dos artistas e colocou a arte como uma certa solução de compromisso, uma certa fuga da realidade. Eis o que disse de Dostoievski: "Tampouco o resultado final das batalhas morais de Dostoievski foi muito glorioso. Depois das mais violentas lutas para reconciliar as exigências instintuais do indivíduo com as reivindicações da comunidade, veio a cair na posição retrógrada de submissão à autoridade temporal e à espiritual, de veneração pelo czar e pelo Deus dos cristãos, e de um estreito nacionalismo russo – posição a que mentes inferiores chegaram com menor esforço. Esse é o ponto fraco dessa grande personalidade. Dostoievski jogou fora a oportunidade de se tornar mestre e libertador da humanidade e se uniu a seus carcereiros. O futuro da civilização humana pouco terá por que lhe agradecer. Parece provável que sua neurose o tenha condenado a esse fracasso. A grandeza de sua inteligência e a intensidade de seu amor pela humanidade poderiam ter-lhe aberto outro caminho de vida, um caminho apostólico" (5).

    Esse comentário Freud faz logo após ter comparado Dostoievski a Shakespeare e ter colocado a sua obra entre as mais importantes de todos os tempos. Poucos sabem da vida religiosa e política de Dostoievski, mas os Irmãos Karamazov são imortais e com certeza um dos tijolos do grande edifício da cultura. Sim porque a cultura é assim constituída, de tijolos variados, sendo boa parte deles produções artísticas que transformaram a imaginação e a fantasia em objetos concretos, palpáveis, audíveis e visíveis. Coisas etéreas, intangíveis ganham existência sensorial e passam, a partir daí, a ser compartilhadas e a fazer parte de uma rede de significações que interliga toda a humanidade. Freud lamenta o apóstolo que Dostoievski não teria sido por ter se submetido à religião ortodoxa russa. Esquece, porém, que a obra literária do autor genial é, em si, um presente precioso para a humanidade e mais do que isso, um componente de sua estruturação espiritual. A que apostolado e a que religião deveria ter pertencido esse apóstolo? Freud menciona uma "conciliação entre as exigências instintuais do indivíduo com as reivindicações da comunidade". Sugere que obtendo essa conciliação o sujeito não precisaria se submeter nem a autoridades temporais, nem a espirituais, realizando-se na realidade. O cientista Freud procurou metodicamente a verdade da constituição humana buscando essa conciliação que, por sua vez, em princípio, permitiria a realização plena da liberdade individual.

    A "religião" de Freud, porém, não é muito confortável e não aponta para o paraíso. Em O mal estar na civilização (6) ele declara que essa conciliação é impossível. Não que não deva ser procurada, mas, é, em última instância, inatingível. Por essa razão, infelicidade e sofrimento acompanham inexoravelmente o homem em sua caminhada pela existência. Quanto mais alguém pudesse suportar essa verdade, mais livre seria e menos soluções de compromisso (neurose) precisariam ser utilizadas. Dostoievski, afinal, teria feito o possível!

    Freud, por outro lado, também, enxerga a arte e os artistas como apoios para o pesado destino do homem civilizado: "Um tipo diferente de satisfação é concedido aos participantes de uma unidade cultural pela arte, embora, via de regra, ela permaneça inacessível às massas, que se acham empenhadas num trabalho exaustivo, além de não terem desfrutado de qualquer educação pessoal. Como já descobrimos há muito tempo, a arte oferece satisfações substitutivas para as mais antigas e mais profundamente sentidas renúncias culturais, e, por esse motivo, ela serve, como nenhuma outra coisa, para reconciliar o homem com os sacrifícios que tem de fazer em benefício da civilização. Por outro lado, as criações da arte elevam seus sentimentos de identificação, de que toda unidade cultural carece tanto, proporcionando uma ocasião para a partilha de experiências emocionais altamente valorizadas. E quando essas criações retratam as realizações de sua cultura específica e lhe trazem à mente os ideais dela de maneira impressiva, contribuem também para sua satisfação narcísica".

    O que Freud, aqui, chama de arte, evidentemente, não deve ser arte popular, folclore, arte primitiva, artes performáticas, etc. Pois, seria inverossímil que as massas estivessem privadas delas. Além disso, é inimaginável qualquer atividade cultural religiosa, científica, militar, pacífica ou revolucionária, sem a presença extensa e intensa das artes. Presença como consolo e conforto, como forma de expressão e de estruturação simbólica, mas, também, como instrumento de dominação, de convencimento, de arrastamento. Se por um lado a arte liberta, por outro seduz, podendo ser usada como instrumento de submissão e como ferramenta para a manipulação das massas.

    De qualquer maneira o fundador da psicanálise considera que o linimento artístico tem poder curativo limitado. A pressão dos instintos, para ele, seria tão grande que jamais o prazer obtido pela descarga em natura das pulsões poderia ser superado por qualquer atividade artística ou cultural: "Uma satisfação desse tipo, como, por exemplo, a alegria do artista em criar, em dar corpo às suas fantasias, ou a do cientista em solucionar problemas ou descobrir verdades, possui uma qualidade especial que, sem dúvida, um dia poderemos caracterizar em termos metapsicológicos. Atualmente, apenas de forma figurada podemos dizer que tais satisfações parecem 'mais refinadas e mais altas'. Contudo, sua intensidade se revela muito tênue quando comparada com a que se origina da satisfação de impulsos instintivos grosseiros e primários; ela não convulsiona o nosso ser físico. E o ponto fraco desse método reside em não ser geralmente aplicável, de uma vez que só é acessível a poucas pessoas. Pressupõe a posse de dotes e disposições especiais que, para qualquer fim prático, estão longe de serem comuns" (7).

    Nessa citação podemos notar que Freud se refere à arte, e à ciência, do ponto de vista da criação. Criação é um dos temas que o interessam. Para ele a capacidade privilegiada de criar, que alguns têm e outros não, é o grande mistério. Numa homenagem a Goethe, comentando o sentido e o valor das biografias ele escreve: "Mas o que podem essas biografias proporcionar-nos? Mesmo a melhor e mais integral delas não pode responder às duas perguntas que, somente elas, parecem merecer ser conhecidas. Ela não lançaria luz alguma sobre o enigma do dom miraculoso que faz um artista, e não poderia ajudar-nos a compreender melhor o valor e o efeito de suas obras" (8). Define, em outro lugar, algumas qualidades, capacidades e limitações que seriam características dos artistas: "Isto porque existe um caminho que conduz da fantasia de volta à realidade – isto é, o caminho da arte. Um artista é, certamente, em princípio um introvertido, uma pessoa não muito distante da neurose. É uma pessoa oprimida por necessidades instintuais demasiado intensas. Deseja conquistar honras, poder, riqueza, fama e o amor das mulheres; mas faltam-lhe os meios de conquistar essas satisfações. Consequentemente, assim como qualquer outro homem insatisfeito, afasta-se da realidade e transfere todo o seu interesse, e também toda a sua libido, para as construções, plenas de desejos, de sua vida de fantasia, de onde o caminho pode levar à neurose. Sem dúvida, deve haver uma convergência de todos os tipos de coisas, para que tal não se torne o resultado completo de sua evolução; na verdade, sabe-se muito bem com quanta frequência os artistas, em especial, sofrem de uma inibição parcial de sua eficiência devido à neurose. Sua constituição provavelmente conta com uma intensa capacidade de sublimação e com determinado grau de frouxidão nas repressões, o que é decisivo para um conflito. Um artista encontra, porém, o caminho de retorno à realidade da maneira expressa a seguir. A dizer a verdade, ele não é o único que leva uma vida de fantasia. O acesso à região equidistante da fantasia e da realidade é permitido pelo consentimento universal da humanidade, e todo aquele que sofre privação espera obter dela alívio e consolo. Entretanto, para aqueles que não são artistas, é muito limitada a produção de prazer que se deriva das fontes da fantasia. A crueldade de suas repressões força-os a se contentarem com esses estéreis devaneios aos quais é permitido o acesso à consciência. Um homem que é um verdadeiro artista tem mais coisa à sua disposição. Em primeiro lugar, sabe como dar forma a seus devaneios de modo tal que estes perdem aquilo que neles é excessivamente pessoal e que afasta as demais pessoas, possibilitando que os outros compartilhem do prazer obtido nesses devaneios. Também sabe como abrandá-los de modo que não traiam sua origem em fontes proscritas. Ademais, possui o misterioso poder de moldar determinado material até que se torne imagem fiel de sua fantasia; e sabe, principalmente, por em conexão uma tão vasta produção de prazer com essa representação de sua fantasia inconsciente, que, pelo menos no momento considerado, as repressões são sobrepujadas e suspensas. Se o artista é capaz de realizar tudo isso, ele possibilita a outras pessoas, novamente, obter consolo e alívio a partir de suas próprias fontes de prazer em seu inconsciente, que para elas se tornaram inacessíveis; granjeia a gratidão e a admiração delas, e, dessa forma, através de sua fantasia conseguiu o que originalmente alcançara apenas em sua fantasia – honras, poder e o amor das mulheres" (9).

     

     

    É evidente nessa citação a separação bem definida que Freud faz entre fantasia e realidade e o artista, para ele, teria a capacidade de, através de sua obra apoiada na fantasia, obter na realidade o que de fato desejava: honras, poder e o amor das mulheres.

    A arte, para ele, funcionaria como uma espécie de artifício que substitui "os meios" que os artistas não teriam para realizar suas grandes ambições. Descreve, porém, de maneira cuidadosa e detalhada como o artista constrói sua obra, assim como explica o porque de ela fazer tanto sucesso. Quando afirma que o artista não é o único que leva uma vida de fantasia e que existe uma região equidistante da fantasia e da realidade cujo acesso é consensual e que promove alívio e consolo para os que sofrem privações, dá um novo estatuto e uma nova função para a fantasia. A arte daria condições, para os menos dotados, para frequentarem essa região. Os artistas, então, não teriam meios para obter as honras, etc, mas, forneceriam, para a grande maioria da humanidade, que não teria seus dons, os meios para entrar nessa área intermediária e, assim, poder usufruir suas benesses.

    Nessas falas está o germe de algo que será muito desenvolvido pelo "grupo independente" britânico, encabeçado por D.W. Winnicott: o conceito de objeto e espaço transicionais que vão aproximar a psicanálise da fenomenologia e da epistemologia do século XX, e que vão dar nova perspectiva para sua relação com a arte.

    Ainda nessa citação, podemos entender que para Freud a criatividade depende de uma certa frouxidão da repressão e de uma certa tolerância do superego, pois a criatividade, em última instância, decorreria do acesso às fantasias inconscientes, mesmo que indiretamente, pois nelas está o manancial, a fonte para a criação. Pode-se dizer que as pessoas teriam uma produção espontânea e interminável de fantasias e, portanto, matéria prima suficiente para criar à vontade. A repressão, a severidade do superego impediriam, porém, o acesso a esse manancial. Existiria, ainda, uma distância grande entre ser criativo e ser artista. O artista graças aos seus dons seria capaz de, com engenho e técnica, dar materialidade às fantasias e apresentá-las de uma forma universalizada e disfarçada, de tal maneira que pudessem ser aproveitadas e usufruídas por todas as pessoas. O prazer decorreria de que através da obra de arte as pessoas conseguiriam, indiretamente, ter contato com seu próprio mundo interno e, assim, dele usufruir.

    A arte está presente de forma importante no desenvolvimento da psicanálise desde Freud até hoje, na maioria dos autores.

    Em Winnicott e em seus seguidores, porém, ela ganha novas possibilidades de articulação. Com as noções de objeto e espaço transicionais, com uma nova abordagem a respeito da construção da realidade e de sua interrelação com a fantasia, Winnicott abriu um novo espaço para a imaginação, a fantasia e a ilusão. O brincar passou a ser "coisa muito séria" (10) e poder fantasiar e compartilhar fantasias fusionais em grande sintonia com uma mãe receptiva, passou a ser considerado essencial para que alguém desenvolva a capacidade de sentir que a "vida vale a pena" (11). Podemos reconhecer aqui o desenvolvimento do germe do qual falamos acima. É necessário, todavia, assinalar que agora o "espaço equidistante entre a fantasia e a realidade, universalmente aceito", não é mais um mero consolo ou um recurso a promover a tolerância necessária para que o ser humano aguente a penosa realidade. É nesse espaço que o homem passa, de fato, a viver. Um espaço que é um lugar virtual, misto de sensação e imaginação, atravessado pelas necessidades do corpo em interação com a cultura. Os fatos "objetivos", os acontecimentos da vida, ao existir nesse espaço virtual, tornam-se a realidade do sujeito. Essa realidade subjetiva, a única possível para a consciência, tenderá a ser benevolente ou perturbadora dependendo de como o indivíduo tenha se desenvolvido.

    É interessante notar como isso se aproxima do que Freud descrevia como a ação do artista. O artista seria capaz de fazer pelos adultos uma coisa parecida com o que uma mãe suficientemente boa winnicottiana (12), faria pela criança pequena. A diferença consiste que, em Freud, isso seria um prêmio de consolação, uma espécie de escape provisório da dura realidade, enquanto que para Winnicott isso seria a condição para o desenvolvimento da competência de se ter da vida uma visão benigna e prazerosa e, até certo ponto, para a construção da própria realidade.

    Perde, então, importância, tentar-se saber qual é a realidade factual, em última instância incognoscível, e ganha importância a capacidade de se construir uma visão criativa, tolerante, harmônica e benevolente do mundo e das relações afetivas. Isso, porque, é nessa realidade subjetiva que as pessoas vivem. Desse ponto de vista, os artistas teriam a capacidade de compartilhar com os outros seu mundo interno, sua maneira de perceber as coisas e a vida e assim permitir o alargamento do mundo interno daqueles que entrassem em contato com suas obras. Pode-se dizer que, desse ponto de vista, no recôndito de seu consultório, em contato íntimo com seu paciente, o analista tem funções semelhantes às da mãe suficientemente boa e às dos artistas. A arte da psicanálise consiste nessa capacidade de compartilhar espaços mentais secretos e proibidos, de maneiras aceitáveis pela civilização, com a perspectiva de ampliar as potencialidades dos participantes, produzindo novos sentidos e tornando suas vidas mais criativas e significativas. É assim que ela participa da construção da mais importante e específica das características do humano: a subjetividade.

     

    Cláudio Rossi é médico psiquiatra, psicanalista, membro efetivo e secretário geral da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, presidente da Federação Brasileira de Psicanálise.

     

     

    NOTAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    1. Freud, S. "O prêmio Goethe". (1930). Vol XXI. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Editora Imago. 1969.

    2. Freud, S. "Leonardo Da Vinci e uma lembrança da sua infância". (1910). Vol. XI. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Editora Imago. 1969.

    3. Freud, S. "Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen". (1906). Vol. IX. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Editora Imago. 1969.

    4. Freud, S. "Totem e tabu". (1913). Vol. XIII. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Editora Imago. 1969.

    5. Freud, S. "Dostoievski e o parricídio". (1927). Vol. XXI. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Editora Imago. 1969.

    6. Freud, S. "O mal estar na civilização". (1929). Vol.XXI. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Editora Imago. 1969.

    7. Idem

    8. Freud, S. (1930) Op. Cit. 1969.

    9. Freud, S. "Conferências introdutórias sobre psicanálise". Conferência XXIII (1916-1917). Vol. XVI. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Editora Imago. 1969.

    10. Winnicott, D.W. Realidad y juego. Buenos Aires: Granica Editor. 1972.

    11. Idem.

    12. Winnicott, D.W. A criança e o seu mundo. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1971.