DIRCEU VILLA
NON SEMPER ERIS
DE NEMESIANUS
Nem sempre serás: e não dura a sombra das pessoas contra a luz do sol. |
O ESPÍRITO DE ÉPOCA
E eis que o espírito de época e, sobre o crânio minúsculo, o que aparecia uma auréola casta, sagrada e eterna. Mas com a língua pra fora de bico entreaberto, disse apenas: "Vem aqui e me come". |
QUASE ISSO
Dizem que Goethe pediu mais luz, ]]> Mehr Licht, no momento da morte.Mas, como resposta, Apenas abriram as janelas. |
OCEANO
Quando os homens puseram os barcos de que o mundo se mantinha sem beiradas sem aparos era o mundo um horizonte curvo além do que se vê além do que se vive além |
FRAGMENTA SAPPHICA
Chumbo encobre Flores para mim mesma. |
E MAIS UMA ARTE POÉTICA
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A técnica vem em primeiro lugar; a precisão em segundo; a potência bem mais tarde de um livro sobre |
Dirceu Villa nasceu em 1975, em São Paulo. Publicou seu primeiro livro de poemas, MCMXCVIII, aos 23 anos; seu segundo livro de poesia, Descort, ganhou o prêmio Nascente de melhor livro de poesia, em 2000. Está terminando sua tradução de Lustra, de Ezra Pound, para seu mestrado na Universidade de São Paulo.
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